quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Acontecimentos...



O roteirista britânico Fernley Phillips foi apresentado ao enigma do número 23 por um amigo. E, como Walter Sparrow, o personagem principal em “Número 23”, Phillips logo se interessou pelo mistério do número e seu significado. Phillips devorou a vasta literatura e subcultura que envolve o número e se descobriu inspirado a usar o enigma como a assustadora espinha dorsal de um filme único.
“Meu amigo mencionou o enigma do número 23, o que me levou a ler autores como o futurista Robert Anton Wilson, que escreveu coisas como The Illuminatus Trilogy”, lembra Phillips, que conseguiu vender seu primeiro roteiro com “Número 23”. Ele continua: “Comecei a me abrir para o fenômeno numérico, bem como a repressão da memória, hipnose e o poder da sugestão. Decidi incorporar todos esses assuntos a uma história”.
O primeiro instinto de Philips foi integrar essas idéias e o número 23 em um suspense político. “Mas não sou político por natureza. Gosto de eventos reais, pessoas reais. Eu imaginei uma idéia que preocupa um homem que lê um livro espelhando sua vida e faz com que ele se lembre de imagens e acontecimentos distantes. Precisava de um título para esse livro e decidi trazer o ‘número 23’ para a história. Queria que o público começasse a pensar por si sobre como algo como esse enigma poderia encontrar significado em sua própria vida”, explica.
Os produtores Beau Flynn e Tripp Vinson, sócios na Contrafilm, ficaram impressionados com o roteiro de Philips e o levaram para a New Line Cinema. “Como esse era o primeiro roteiro de Fernley, foi imediatamente visível para nós que ele era uma voz original que trilhava um novo território, uma visão singular. Sua originalidade, vivacidade e vigor permeavam o roteiro e nunca permitiram que esse projeto esmorecesse durante sua jornada até a produção”, afirma Beau Flynn.
Confiantes de que tinham em mãos um roteiro sem igual e envolvente com o qual trabalhar, Flynn e Vinson voltaram seus esforços para encontrar o diretor certo para o projeto. A pesquisa começou e terminou com um nome: Joel Schumacher. O cineasta versátil, que dirigiu projetos tão diversos como “O Fantasma da Ópera”, “Um Dia de Fúria” e “8 Milímetros”, havia trabalhado anteriormente como produtor no drama militar aclamado pela crítica, “Tigerland – A Caminho da Guerra”.
“Joel Schumacher foi nossa primeira escolha para esse material. Muito antes de eu trabalhar com ele em ‘Tigerland – A Caminho da Guerra’, eu admirava sua mistura de visão elegante, gosto pelo lado sombrio e sintonia incomparável com os atores”, elogia Flynn.
Os instintos do produtor mostraram-se corretos quando Schumacher imediatamente aceitou aderir ao projeto.“Adorei o roteiro imediatamente e achei que era completamente original e muito especial. Ele me intrigou porque estou sempre procurando algo que ninguém esteja fazendo, e ele era muito original e desafiador. Eu não sabia nada sobre o fenômeno do número 23 na época, por isso fiz uma pesquisa no Google e vi que havia uma insensatez infinita sobre o número. Havia até mesmo um site onde as pessoas fotografavam o número 23 onde o viam em todo o mundo. É um culto que eu não sabia que existia”, diz Schumacher.Mas não foi apenas o ponto de vista único sobre a numerologia que intrigou Schumacher. O que ele viu no roteiro de Philips foi um material raro que podia funcionar sob vários aspectos.
“Fernley não começou o fenômeno do número 23, ele apenas o elaborou nesse suspense muito interessante que é sobre muito mais que apenas um número. É sobre como a obsessão pode se tornar muito destrutiva. E acho que a maioria de nós conhece isso em sua própria vida. Acho que todo mundo tem obsessões”, observa Schumacher.

Um comentário:

Anônimo disse...

13bet | The best online casino with real cash casino
The best online casino bk8 with real cash casino. a wide range of games, online poker, 12bet live dealer games, mobile sports betting, live poker. カジノ シークレット